terça-feira, 31 de março de 2009

A INTERAÇÃO COM CD - sociedade e jornalistas


A relação do CD com as pessoas

O CD contribui muito na vida das pessoas pela sua vasta capacidade de armazenamento de dados. Sons, imagens, vídeos, além dos mais variados tipos de arquivos é o quê um único disco compacto pode conter. Sua criação se deu pela necessidade de melhoramento tecnológico do som, inicialmente disposto no vinil e cassete. No entanto, o CD entrou no campo da informática e ganhou muito mais adeptos, pois poderia substituir a altura o disquete, pois este era facilmente danificado até então.

Hoje o CD perdeu espaço com as criações das novas mídias como o DVD, o Blu-ray, o MP3, o Pen Drive e o quê mais o futuro nos aguarda. No entanto, sua aceitação no mercado continua forte, pois muitas pessoas demoram a se acostumar com os avanços tecnológicos, dando espaço para que criações passadas ganhem mais tempo de vida.

O CD e o Jornalismo

Na área jornalística o CD contribuiu e ainda contribui muito na gravação de arquivos necessários para desenvolver e armazenar dados das mais diversas matérias. Hoje, a maioria dos jornalistas aboliu o papel e a caneta, tudo está informatizado. Há pouco tempo atrás ninguém saía da redação sem levar um disquete, depois esta necessidade passou para o CD, agora para o Pen Drive e, por fim, existem os repórteres que levam seus notebooks, podendo pesquisar e gravar informações ao mesmo tempo.

CD - Origem e evolução


CD é a abreviação de Compact Disc (em inglês) ou Disco Compacto. O dispositivo foi inventado em 1965 por James T. Russell. Sua paixão pela música foi a responsável pelo seu empenho na criação do CD, pois assim como todos de sua época, não se agradavam com a qualidade do som do vinil, com isso, ele pensou em criar algo de maior tecnologia. Sua experiência na empresa General Electric (que na altura contava com uma linha de gira-discos no seu vasto rol de produtos) levou-o a procurar formas de melhorar o som gerado pelos discos de vinil. A sua primeira idéia consistiu em utilizar uma fina agulha de cacto como cabeça de leitura, mas a constante necessidade de afiá-la inviabilizava o conceito.
Depois de alguns anos de trabalho, inventou o primeiro sistema de gravar e tocar de digital-para-ótico (patenteado em 1970). Russell conseguiu gravar em uma placa de plástico sensível a luz que eram sensíveis a pequenos “bits” de claridade e escuridão, cada um com um micro diâmetro, um laser lia os dados binários, e o computador converteu em dados para serem lidos. Nos anos 70, Russel continuou a refinar o CD-ROM, adaptando para todo tipo de dados.
Na mesma época, os físicos holandeses Klaas Compaan e Piet Kramer iniciaram a investigação de um sistema para a gravação de imagens holográficas em disco. Em colaboração com Lou Ottens, da empresa Philips e co-inventor da cassete de áudio, acordaram na utilização de um disco de policarbonato para esse efeito, patenteando-o em 1979. Uma vez que os japoneses da Sony estavam mais avançados no estudo do áudio digital, as duas companhias estabeleceram uma parceria que lhes permitiu definir um novo padrão: o Disco Compacto.
A colaboração terminou em 1981, mas o ano seguinte ficou gravado na História com o aparecimento dos primeiros leitores de CD e do primeiro álbum de música em formato digital: "52nd Street", de Billy Joel.
A partir do final da década de 1980 e início da década de 1990, a invenção dos Compact Discs prometeu maior capacidade, durabilidade e clareza sonora, sem chiados, fazendo os discos de vinil serem considerados obsoletos (mas ainda hoje, para muitas pessoas, o vinil continua firme em suas predileções visto que nos discos deste tipo o áudio é gravado como verdadeiramente é, enquanto que nos CDs o quê se escuta é apenas uma amostragem, ainda que a uma taxa bem alta, do som original). Com a banalização dos discos compactos, a consecutiva banalização de gravadores de CDs permitiu a qualquer utilizador de PC gravar os seus próprios CDs, tornando este meio um sério substituto a outros dispositivos de backup.
O CD, além de substituir vinil e cassete no universo musical, também expulsou os disquetes dos computadores, pois um CD é agora capaz de armazenar conteúdo equivalente a aproximadamente 487 disquetes de 3 1/2" (com capacidade de 1,44 MB), com muito maior fidelidade. Os disquetes também danificavam ou corrompiam mais facilmente. A exposição ao calor, frio e até mesmo a proximidade a aparelhos com campo magnético como celulares comprometiam a durabilidade desse dispositivo.
Hoje é o CD que vem perdendo seu espaço. Novas mídias como o DVD, o Blu-ray, o MP3, o Pen Drive ganham cada vez mais adeptos no mercado, ainda assim o CD é um dos mais populares meios de armazenamento de dados digitais, principalmente de música comercializada e software de computador (CD-ROM). A tecnologia utilizada nos CDs é semelhante à dos DVDs.
A mídia possui 12 cm de diâmetro, é composta por uma base plástica e uma superfície reflexiva como alumínio ou platina, além de uma camada de verniz ser aplicada para protegê-la. CDs regraváveis utilizam substância diferente e patenteada, a diferença entre um CD-RW (regravável) e um CD-R (virgem) é justamente a capacidade de apagar e reescrever conteúdos no primeiro. A gravação e a leitura do CD se dão graças a uma substância orgânica que é queimada pelo laser produzindo ranhuras conhecidas como pit e lands, transições estas que são interpretados como bits.
Uma das maiores curiosidades sobre a invenção do CD é que James Russell, por muitos hoje considerado pai do CD, nunca recebeu qualquer dividendo financeiro pelo seu trabalho pioneiro.


Referências


- http://pt.wikipedia.org/wiki/Compact_disc

- http://www.ic.unicamp.br/~rodolfo/Cursos/mc722/2s2008/Trabalho/g02_apresentacao.pdf

- http://www.newtonbragarosa.com.br/conquista-detalhes.php?id=915

- http://www.maxideia.com/pt_pt/maxcontent/documento/10121/edicoes-dicionario-digital/sabia-como-nasceu-o-cd-audio/


A influência do computador nas redações jornalísticas

"No espaço físico das redações a tecnologia introduziu limpeza – desapareceram as centenas de laudas amassadas no chão, sumiram as caixas de papel carbono para as cópias necessárias para a linha de produção. Até mesmo o cafezinho e o cigarro se renderam à tecnologia, uma vez que os terminais ficam prejudicados com farelos e ambientes poluídos. Mudou também a iluminação e a temperatura do ar. Se antes do computador era inimaginável uma redação com ar condicionado e persiana nas janelas, hoje isso é rotina e já está incorporado ao dia-a-dia.

Mas, sem dúvida nenhuma, é na linha de produção de um jornal ou revista que se percebem as mudanças mais óbvias: o diagramador, que antes não vivia sem a régua de paicas, as cartelas de letras set e a caneta nanquim, aderiu aos softwares de edição de texto e trabalha com precisão. A mesma sorte não tiveram os revisores e copy-desks que, simplesmente, um a um, foram desaparecendo da redação. Avaliar se o jornal ficou melhor ou pior sem esses dois profissionais, numa linha de produção ordenada, é tarefa que cabe a nós jornalistas, como profissionais e categoria laboral, fazer."


texto retirado de: 'Jornalismo e tecnologias: pioneirismo e contradições', da pesquisadora Maria José Baldessar.

segunda-feira, 30 de março de 2009

RELAÇÃO HOMEM X MÁQUINA


A espécie humana depende tanto dos computadores, que muitas empresas, hospitais, indústrias e mesmo pessoas comuns não conseguiriam viver sem o auxílio desta máquina. Inúmeras pesquisas vem acompanhando a relação que ocorre entre o ser humano (Homem) e os computadores (máquinas), tanto que a HCI (Human Computer Interaction) foi instituída para estudar a relação de interação homem-computador. E esta está tão presente que os computadores futuros serão projetados para atender às necessidades do usuário, reconhecê-las e entender sua linguagem verbal e não-verbal, já que a nossa linguagem usual não é adequada para o relacionamento homem-máquina
E por isso que nesta pesquisa, os dois significados empregados ao termo máquina são pertinentes, pois o computador é uma máquina que ajuda o homem a desempenhar algum tipo de função com maior facilidade (lembrando a definição de interface, que será discutida mais à frente, justamente pelo computador ser uma interface) e foi criado para desempenhar tarefas que o homem não podia.
Muitas destas pesquisas apontam várias preocupações, uma delas é a exclusão. Exclusão das pessoas que não estão atualizadas tecnologicamente com o mundo de hoje. Muitas pessoas não sabem nem o que é um computador e passam a ser excluídas, isoladas da sociedade atual, pois o homem-máquina não tem tempo a perder e a rapidez aplicada na tecnologia também serve para ele e seu cotidiano.
Uma outra preocupação é a de que o homem está deixando de se relacionar com outros de sua espécie para se relacionar com os computadores. E muitos deles, quando se relacionam com qualquer outra pessoa, é através do computador conectado à Internet.



fonte: 'A relação homem-máquina' - geocities