quarta-feira, 1 de abril de 2009

O CD VAI MORRER?

O Instituto alemão Fraunhofer, criador do formato MPS anunciou no dia 9 de janeiro de 2008 a morte do CD. Tal razão deve-se ao lançamento de um novo formato para a codificação de música digital, o codec HD-AAC, cuja principal característica é preservar a qualidade da música sem perdas.

Atualmente os CDs são gravados com uma compressão de 16 bits e qualidade de 44,1KHz. Com o HD-AAC, a qualidade de som é relativamente melhor graças à compressão de 24 bits com uma amostragem de 96KHz.
O novo codec HD-AAC é derivado do MPEG-4 SLS (Scalabe to Lossless), permitindo que seja compatível com os leitores de música portáteis (iPODs, MP4s e por aí) podendo ser até ouvida em celulares que possuam o codec.

Segundo o instituto, o novo codec já está disponível para PC e dispositivos integrados, incluindo microprocessadores ou processadores de sinais digitais (DSPs) da ARM, MIPS, Texas, Analog Devices, Intel e IBM.

Dada a sua característica da compressão sem perdas, o CD, que nos faz companhia a mais de 25 anos, é uma vítima natural deste novo codec. Mas não precisa se preocupar e deitar os CDs fora. Brevemente será possível convertê-las para o novo formato.


fonte: tuga trónica


E DAQUI PRA FRENTE?

O Cd já foi a principal ferramenta de distribuição comercial da indústria fonográfica. Hoje, com a facilidade em baixar arquivos pela internet, suas vendas caíram muito. Músicos e gravadoras buscam alternativas para conter essa recessão. Já que não podem brigar com a web, a melhor opção é aliar-se a ela, como por exemplo: disponibilizar a venda de faixas musicais por download.

A pirataria afetou até mesmo os camelôs, antes os precursores da música de baixo custo. Á pouco tempo atrás eles concorriam com os originais, agora, com as cópias caseiras de consumidores cada vez mais conectados. Enquanto não se decide para onde vai o comércio musical, as pessoas continuarão baixando seus hits preferidos gratuitamente pela internet.


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